Prefeito Leitinho celebra construção de novo Hospital Regional
O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) confirmou que a RMC (Região Metropolitana de Campinas) vai ganhar um novo hospital público regional. A informação foi dada durante encontro com os prefeitos da região, no âmbito do Conselho de Desenvolvimento da RMC. O prefeito Cláudio Schooder, o Leitinho (PSD), foi representado por Adriana Welsch, assessora da Secretaria Municipal de Saúde.
O pedido vinha sendo defendido pelos prefeitos da região
desde 2021, no auge da pandemia de Covid-19. Situado em uma área de Campinas, o
futuro Hospital Metropolitano terá capacidade para até 400 leitos, um aumento
de cerca de 10% sobre o total atualmente existente na Rede Pública de Saúde da
região.
“Como disse o
prefeito de Campinas (e presidente do Conselho da RMC), Dário Saadi, a confirmação
que o governador Tarcísio nos trouxe é uma vitória para a Região Metropolitana,
principalmente para grande parte da população das nossas 20 cidades, que
dependem do SUS (Sistema Único de Saúde)”, comemorou Leitinho.
“É uma vitória construída com muito diálogo. Foram anos de
reuniões, documentos, pedidos oficiais e articulações técnicas. A região
reafirma a importância de instalar o hospital aqui, especialmente pela lógica
de aproveitamento da área próxima ao AME (Ambulatório Médico de Especialidades).
O governador reconheceu que atendeu a uma demanda dos prefeitos da RMC”,
acrescentou Dário Saadi.
O governo do Estado quer que o Hospital Metropolitano siga o
modelo do Hospital Rota dos Bandeirantes, em Barueri (SP), com até 400 leitos.
A expectativa é que a licitação para a obra seja lançada ainda no segundo
semestre de 2025, com prazo de construção estimado entre 24 e 36 meses. A
implantação do hospital vai aliviar diretamente a pressão sobre o sistema de
saúde de Campinas e das demais cidades da Região Metropolitana.
O hospital será construído ao lado do AME Campinas, no
Parque Itália, uma localização estratégica que facilita a integração à rede
regulada pelo sistema CROSS (Central de Regulação de Ofertas de Serviços de
Saúde), agilizando o atendimento aos pacientes da Região Metropolitana.
A nova unidade hospitalar vai absorver grande parte da
demanda por serviços (exames, procedimentos e cirurgias) de média complexidade,
um dos maiores gargalos do sistema público de Saúde na região. Já casos de alta
complexidade continuarão sendo encaminhados para tratamento no HC (Hospital das
Clínicas) da Unicamp e outros hospitais estaduais regionais, como o de Sumaré.
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