Política
Famílias de Hortolândia devem ficar atentas às modificações recém-divulgadas pelo Governo Federal

Hortolândia orienta beneficiários sobre mudanças no programa Bolsa Família

Alteração anunciada pelo Governo Federal será válida a partir da folha de pagamento de julho e valerá para as pessoas com renda acima do limite de entrada; mais de 13 mil famílias recebem benefício na cidade, segundo dados municipais

Famílias residentes em Hortolândia, beneficiárias do Bolsa Família, precisam estar atentas a mudanças no Programa, recém-divulgadas pelo Governo Federal, relativas às regras de transição. O aviso é da Secretaria de Inclusão e Desenvolvimento Social. Estas mudanças valerão somente para as famílias já atendidas que passaram a ter renda acima do limite de entrada no programa. Segundo a secretaria, há 13.267 famílias beneficiárias do Bolsa Família em Hortolândia, sendo que 2.840 estão sob a regra de proteção anterior.

A mudança foi estabelecida na Portaria nº 1.084, de maio de 2025, e valerá a partir da folha de pagamentos de julho deste ano. Isso quer dizer que as alterações serão aplicadas somente às famílias que ingressarem na regra de proteção a partir deste mês de junho.

Conforme explica publicação da Secretaria de Comunicação Social do Brasil, “as famílias que ultrapassarem o limite de renda para entrada no Bolsa Família – de R$ 218 por pessoa da família –, até o limite de renda de R$ 706, poderão seguir no programa por mais 12 meses, recebendo 50% do valor do benefício. A fixação do novo limite de renda está alinhada à linha de pobreza internacional, estabelecida a partir de estudos sobre a distribuição de renda em diversos países”.

Ainda segundo o Governo Federal, famílias beneficiárias que tenham PCDs (Pessoas Com Deficiência) que recebam o BPC (Benefício de Prestação Continuada), poderão permanecer na regra de proteção por um tempo máximo de 12 meses.

Segundo o Ministério do Desenvolvimento Social, gestor do Bolsa Família, as mudanças visam promover os ajustes necessários para manter a sustentabilidade e a efetividade do programa de transferência de renda, bem como reduzir a fila de espera e priorizar famílias que estão em situação de pobreza ou pobreza extrema no Brasil.

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