Audiência pública debate educação inclusiva na Câmara de Monte Mor
A Comissão de Meio Ambiente, Educação e Outros Assuntos (CMA) promoveu uma audiência pública nesta semana para debater o tema “fortalecimento da educação inclusiva em Monte Mor”. O evento foi liderado pelo presidente da Comissão, Professor Adriel (PDT), e também contou com a presença da vereadora Wal da Farmácia (PSB), de representantes da prefeitura, especialistas e munícipes. Segundo a Comissão, cerca de 35 pessoas participaram no Plenário.
“Estamos animados em lutar por perseguir dias melhores de
inclusão social na escola e na sociedade”, frisou Adriel, ao final do encontro.
“Hoje, é mais um passo que estamos dando, rumo à construção das políticas
públicas que trazem a inclusão”, afirmou, noutro momento.
Logo na parte inicial da audiência pública, foram realizadas
as palestras das professoras especialistas em educação inclusiva Tatiane de
Souza Mendes e Nivia Cristine Esposto de Souza, que abordaram os desafios e
demandas para a garantia de uma educação inclusiva.
As intérpretes de libras Mariana Dias e Andressa Gardes
também participaram do evento, garantindo a interpretação na Língua Brasileira
de Sinais, na atividade. Segundo Tatiane de Souza, o município tem “mais de 30
escolas” e “somente 12 salas de recursos”. “É necessário que seja vista uma
melhora. A quantidade de salas é insuficiente”.
Em sua palestra, a professora Tatiane de Souza Mendes defendeu a implantação de um programa de inclusão nas escolas municipais para “aumentar a cultura inclusiva” e o respeito às diferenças, por exemplo. A profissional, que é pedagoga pós-graduada em inclusão educacional e social e em educação especial, também frisou a importância de se garantir a devida qualificação dos profissionais que atuam na área educacional, para garantir um atendimento qualificado dos estudantes.
DESAFIOS
O secretário-adjunto de Educação, Jaime Cruz, afirmou que a
rede municipal tem 10,7 mil estudantes matriculados e 337 “laudados” (ou seja,
com diagnóstico de deficiência). Segundo ele, em 2021, eram 271 estudantes - ou
seja, houve um aumento de 24,35% nas matrículas. “Nós defendemos uma cidade
inclusiva, uma cidade que tenha acessibilidade”, afirmou.
Supervisora da secretaria municipal de Educação, Roseleny
Pinheiro também comentou o assunto. “Temos que ter um pensamento coletivo,
pensando verdadeiramente na inclusão [...] É o momento da sociedade, sim, dar
as mãos e pensar no coletivo. Fazendo um trabalho articulado, todos juntos, aí
sim a educação inclusiva, realmente, vai ser fortalecida”, disse.
Wal da Farmácia citou a relevância de se debater a inclusão
e lembrou que preside a Frente Parlamentar da Câmara sobre a temática, também
integrada por Professor Adriel. “A gente está aí, nessa luta”, disse.
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