Trabalhador morre na Replan, em Paulínia, e caso gera mobilização
A morte do trabalhador Carlos Rodrigo Medeiros, de 43 anos, após ser atingido por uma peça metálica dentro da Refinaria de Paulínia (Replan), causou forte comoção em Paulínia e região. O acidente aconteceu na sexta-feira (20), durante uma movimentação de carga. Carlos, que trabalhava como meio oficial de caldeireiro para uma terceirizada e prestadora de serviços à Petrobras, chegou a ser socorrido, mas não resistiu. Houve protesto nesta segunda-feira (23).
Segundo o boletim de ocorrência, a peça metálica atingiu a
cabeça e o peito da vítima. Após receber atendimento emergencial na unidade de
saúde da própria refinaria, ele foi encaminhado para um hospital em Paulínia e,
posteriormente, transferido para um hospital particular em Campinas, onde teve
uma parada cardiorrespiratória e faleceu na madrugada deste sábado (21).
Nas redes sociais, familiares e amigos lamentaram a perda.
“Meu filho amado se foi”, escreveu Edna Mateus. A mensagem de luto e dor
mobilizou centenas de reações. “Meus sentimentos a toda a família e amigos,
principalmente à mãe. Sei o quanto essa dor é difícil”, comentou Rogelma Lino.
“Meu amigo... descanse em paz”, escreveu Odair Camargo.
Carlos trabalhava na Replan desde 2021, conforme informou o
sindicato da categoria. A Petrobras, em nota, lamentou o ocorrido e afirmou que
a vítima foi “prontamente atendida pela área de saúde da refinaria”.
A tragédia motivou um ato de protesto na manhã desta
segunda-feira (23) em frente à Replan. Organizado por sindicatos como o
Sindipetro Unificado e o Sinticom, o protesto reuniu colegas de trabalho e
representantes de entidades que cobraram reforço na segurança do trabalho e
apuração rigorosa das causas do acidente. Segundo os sindicatos, acidentes com
trabalhadores terceirizados têm se tornado mais frequentes, exigindo maior
fiscalização nas unidades da Petrobras. A Petrobras disse que a prestadora de
serviços presta assistência para a família.
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