Saúde
Vacinação está sendo realizada das 7h30 às 15h30 nas 17 UBSs da cidade

Começa aplicação da dose zero contra sarampo em crianças de Hortolândia

Hortolândia começou nesta semana a aplicar a dose zero (D0) contra o sarampo em crianças com idades entre 6 meses e 11 meses e 29 dias. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a imunização acontece gratuitamente, durante a semana, em 17 salas de vacinação existentes na rede SUS (Sistema Único de Saúde) no município, em UBSs (Unidades Básicas de Saúde) e USFs (Unidades de Saúde da Família).

A dose está sendo aplicada das 7h30 às 15h30 na UBS Novo Ângulo, USF São Bento, USF Jd. Amanda, USF Jd. Santiago, USF Orestes Ôngaro, USF Parque São Jorge, USF Parque do Horto, USF Jd. Santa Esmeralda, USF Jd. Adelaide, USF Nova Europa, USF Taquara Branca e USF Villagio Ghiraldelli.

As salas de vacina com horário ampliado ficam na UBS Jd. Amanda II (até 17h30), UBS Dom Bruno Gamberini, UBS Jd. Rosolém, UBS Jd. Santa Clara e UBS Pq. das Figueiras (até 18h30). A Secretaria de Saúde orienta pais e responsáveis a, no dia da aplicação da dose, levarem documento e a carteira de vacinação da criança.

Apesar de o Brasil ter conquistado a certificação internacional de área Livre do Sarampo, a aplicação da D0 neste público é uma medida preventiva importante, de acordo com o Ministério da Saúde, na “Nota Técnica Nº 63/2025” da Coordenação-Geral de Incorporação Científica e Imunização do Departamento do Programa Nacional de Imunizações. 

O objetivo das autoridades sanitárias é evitar a reintrodução do vírus no país, uma vez que, até 19 de abril deste ano, 2.325 casos de sarampo e quatro mortes em razão da doença haviam sido confirmados nas Américas, em sete países (Argentina, Belize, Bolívia, Canadá, México, Estados Unidos e Brasil).

A Nota Técnica esclarece ainda que, por ser uma dose preventiva, a D0 “não substitui as doses do calendário de rotina, que devem ser mantidas aos 12 e 15 meses de idade, respeitando intervalo mínimo de 4 semanas entre as doses”. A medida funciona “tanto para a intensificação vacinal em áreas vulneráveis quanto como em estratégia de bloqueio vacinal diante de contatos com casos suspeitos ou confirmados de sarampo”.

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