Política
Reforma administrativa diminui número de secretarias de 23 para 22 na Prefeitura de Sumaré

Henrique do Paraíso sanciona reforma que prevê R$ 2 milhões de economia em Sumaré

Nova lei corta 20% de cargos políticos, com redução de mais de 65 funções de confiança, exige formação superior para comissionados e emplaca novos setores considerados estratégicos; olhar é para profissionalização da gestão

Paulo Medina | Tribuna Liberal

O prefeito de Sumaré, Henrique do Paraíso (Republicanos), sancionou a reforma administrativa aprovada nesta semana pelo Legislativo. A medida, segundo o governo municipal, representa um corte de 20% nos cargos comissionados, a fusão e reestruturação de secretarias, a exigência de ensino superior para nomeações e a criação de novos setores estratégicos, como a Secretaria da Mulher e Família e a área de Tecnologia da Informação. A lei prevê uma economia de R$ 2 milhões por ano aos cofres públicos, recursos que, segundo o Executivo, serão redirecionados a áreas prioritárias como saúde, educação e infraestrutura.

“Estamos entregando uma administração mais eficiente, responsável e conectada com o que a população realmente precisa”, afirmou Henrique do Paraíso. Um dos eixos centrais da reforma é a profissionalização da gestão pública. Todos os cargos de confiança passam a exigir formação superior. “Chega de indicações apenas políticas. A cidade precisa de gestores preparados para os desafios de uma cidade com mais de 280 mil habitantes”, declarou Henrique.

A reforma também reduz o número de secretarias de 23 para 22. Ao mesmo tempo, expande áreas estratégicas, como a criação do setor de Tecnologia da Informação, que ficará responsável por digitalizar serviços, promover inovação e ampliar a transparência administrativa.

Cumprindo uma das promessas de campanha, Henrique do Paraíso criou a Secretaria da Mulher e Família para desenvolver políticas públicas voltadas à valorização da mulher. A medida reforça o viés conservador da gestão, alinhado à defesa da família.

A legislação altera a estrutura organizacional da prefeitura, cria 494 novos cargos comissionados distribuídos em diferentes níveis hierárquicos, com nova configuração. A Justiça havia determinado a exoneração de 560 comissionados na semana passada. São mais de 65 cargos cortados em relação à estrutura anterior e a maior parte dos cargos possui salários de nível baixo. Os secretários municipais terão salário de R$ 14 mil – atualmente, os vencimentos são de R$ 10 mil.

Dentre os novos cargos, estão previstos 22 secretários municipais, 22 secretários-adjuntos, 88 diretores de área, 79 diretores de subdivisão, 87 diretores de setor, além de subprefeitos, chefes de gabinete e diretores executivos em áreas estratégicas como Comunicação, Defesa Civil, Convênios e Programas de Governo. A reestruturação também contempla novos cargos de assessoramento.


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