Nova Odessa lidera ranking regional e está entre as 109 mais desenvolvidas do Brasil
Com base no Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal, Nova Odessa alcança a 109ª posição nacional e é a primeira entre as cinco da região; nota é elevada entre 5,5 mil municípios avaliados
Paulo Medina | Tribuna Liberal
Nova Odessa acaba de figurar entre os 109 municípios mais
desenvolvidos do Brasil, segundo o mais recente levantamento do Índice FIRJAN
de Desenvolvimento Municipal (IFDM), divulgado nesta quinta-feira (8). Com base
nos dados de 2023, a cidade obteve a melhor colocação entre as cinco da região,
alcançando a 109ª posição no ranking nacional e a 59ª no estadual, com uma
pontuação de 0.8306 — desempenho que consolida Nova Odessa como um dos
municípios com elevado desenvolvimento no país. Na região, é a única com tal
classificação.
O IFDM é calculado anualmente pela Federação das Indústrias
do Rio de Janeiro (FIRJAN) e leva em consideração três pilares fundamentais
para o desenvolvimento local: saúde, educação e geração de emprego e renda. O
índice varia de 0 a 1 — quanto mais próximo de 1, maior o grau de
desenvolvimento do município. Nova Odessa tem as maiores notas em emprego e
renda e educação.
Nova Odessa subiu 23 posições no ranking nacional em relação
ao ano base anterior, 2022, quando ocupava a 132ª colocação no Brasil e a 66ª
no Estado de São Paulo. Além de Nova Odessa, outras cidades da região também
apresentaram evolução no levantamento. Hortolândia, por exemplo, saltou da 410ª
posição no ranking geral em 2022 para a 369ª em 2023, ganhando 41 posições. No
cenário estadual, passou da 163ª para a 158ª colocação. Sua pontuação atual é
de 0.7835.
Monte Mor saiu da 816ª posição no ranking nacional em 2022
para a 630ª em 2023, subindo 186 colocações. No ranking estadual, avançou de
294º para 250º, atingindo a pontuação de 0.7565. Sumaré também apresentou
evolução: subiu da 432ª posição nacional para a 371ª em 2023, uma melhora de 61
colocações. No ranking estadual, avançou da 169ª para a 159ª posição, com uma
pontuação de 0.7833.
Paulínia, porém, apresentou uma leve oscilação negativa. Em
2022, ocupava a 267ª posição nacional e a 119ª estadual. Em 2023, caiu para a
308ª no ranking geral e 138ª no Estado, com uma pontuação de 0.7919.
Apesar do avanço de cidades brasileiras na última década, o
Índice FIRJAN aponta que 47,3% (2.625) ainda têm desenvolvimento socioeconômico
baixo (2.376) ou crítico (249). São 57 milhões de pessoas vivendo nessa
situação. Os municípios com desenvolvimento moderado são 48,1% (2.669) e
aqueles com alto nível são apenas 4,6% (256). Esta edição do IFDM analisou
5.550 cidades, que respondem por 99,96% da população brasileira.
Criado em 2008 e atualizado neste ano com nova metodologia,
o estudo é composto pelos indicadores de emprego e renda, saúde e educação.
Através dessa pontuação, é possível avaliar o município de forma geral e
específica em cada um dos indicadores.
O gerente de Estudos Econômicos da FIRJAN, Jonathas Goulart,
coloca que todas as regiões ainda têm cidades em situação crítica, mas que
Norte e Nordeste ainda são as mais prejudicadas. Ele destaca que o estudo
oferece análise detalhada para que o cenário possa ser modificado nos próximos
anos. “Estamos fornecendo um quadro representativo para a formulação de
políticas públicas mais eficazes e equitativas”, pontua Goulart.
Índice FIRJAN ano-base 2023
- Hortolândia
Posição ranking geral: 369º
Posição estadual: 158º
Pontuação: 0.7835
- Monte Mor
Posição ranking geral: 630º
Posição estadual: 250º
Pontuação: 0.7565
- Nova Odessa
Posição ranking geral: 109º
Posição estadual: 59º
Pontuação: 0.8306
- Paulínia
Posição ranking geral: 308º
Posição estadual: 138º
Pontuação: 0.7919
- Sumaré
Posição ranking geral: 371º
Posição estadual: 159º
Pontuação: 0.7833
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