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Esgoto: Nova Odessa terá suporte estadual em estudos de viabilidade técnica, econômica, jurídica e ambiental

Nova Odessa e mais dez municípios da região aderem ao UniversalizaSP

Nova Odessa e mais dez municípios da região aderem ao UniversalizaSP

Estado promete apoio técnico para prefeituras avançarem de modo integrado e garantir resiliência hídrica e ampliação do acesso aos serviços de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto; Secretaria incentiva ação de consórcios

Paulo Medina | Tribuna Liberal

O programa UniversalizaSP, que propõe a organização de consórcios regionais para a prestação de serviços de saneamento, recebeu a adesão de 38 prefeituras da região de Campinas – Nova Odessa está entre as cidades que entraram no programa. 

A iniciativa, coordenada pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística e gerida pela Subsecretaria de Recursos Hídricos e Saneamento Básico, visa apoiar as cidades paulistas no desafio de garantir resiliência hídrica e alcançar as metas de universalização estabelecidas pelo Novo Marco Legal do Saneamento: 99% de cobertura de abastecimento de água e 90% de coleta e tratamento de esgoto até 2033.

Com investimentos da atual gestão, Nova Odessa totaliza 100% de abastecimento de água e já registra 98% da cobertura de esgoto doméstico, tratando 100% de tudo o que é coletado. A região do Pós-Anhanguera requer uma Estação de Tratamento de Esgoto, redes e coletores. E o município constrói uma Estação Elevatória de Esgoto e coletor destinado para a região do Guarapari.

Além de Nova Odessa, na RMC (Região Metropolitana de Campinas), os municípios participantes são Americana, Campinas, Cosmópolis, Engenheiro Coelho, Jaguariúna, Pedreira, Santa Bárbara d’Oeste, Santo Antônio de Posse, Valinhos e Vinhedo.

 A secretária estadual de Meio Ambiente, Natália Resende, ressaltou a importância do apoio técnico fornecido pelo Estado. “Com essas adesões, as prefeituras terão nosso apoio para avançar de forma integrada. Só assim conseguiremos garantir resiliência hídrica e a ampliação do acesso aos serviços de água e esgoto, a chamada universalização”, afirmou.

Os municípios receberão suporte técnico do governo estadual em estudos de viabilidade técnica, econômica, jurídica e ambiental; análise da governança necessária; elaboração de modelos societários, regulatórios e contratuais; além do mapeamento de potenciais investidores. O Estado será responsável pela realização dos estudos de viabilidade e pela modelagem das contratações para parcerias regionalizadas — sem custos para prefeituras. Após essa etapa, serão realizadas consultas públicas que antecedem os editais de licitação.

 A pasta apoiará a formação de consórcios regionais, respeitando as características de cada bacia hidrográfica e as particularidades de cada localidade.


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