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Rampas promovem circulação segura de pessoas com deficiência física e idosos

Hortolândia aumenta 342% total de rampas de acessibilidade ao entorno de imóveis, diz IBGE

Da Redução | Tribuna Liberal

A inclusão social e a mobilidade urbana já se refletem em números em Hortolândia. Dados do Censo de 2022, divulgados recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelam que o município registrou aumento de 342% no número de rampas de acessibilidade próximas às residências em comparação ao Censo de 2010.

Segundo o levantamento, 15,5 mil dos 79,4 mil domicílios de Hortolândia contam com rampas de acessibilidade nas imediações. Em 2010, esse número era de apenas 3,5 mil. O salto posiciona o município entre os que mais cresceram proporcionalmente quando o assunto é acessibilidade urbana.

As rampas de acessibilidade são estruturas feitas para garantir a circulação segura de pessoas com deficiência física, idosos, gestantes e até pais com carrinhos de bebê. Elas promovem autonomia, reduzem barreiras e são um dos indicadores mais visíveis de uma cidade inclusiva.

“É um avanço que merece destaque. Ainda há muito a ser feito, mas esse aumento mostra que políticas públicas e investimentos em infraestrutura estão surtindo efeito”, opinou a moradora Juliana Rocha.

O IBGE considera como “rampa de acessibilidade próxima” aquela localizada no entorno imediato das residências, como calçadas e esquinas próximas. O avanço em Hortolândia demonstra uma transformação significativa do espaço urbano ao longo dos últimos anos.

Dados do Censo 2022 mostram que, nacionalmente, das 174,2 milhões de pessoas residentes em áreas com características urbanas no Brasil, 119,9 milhões (68,8%) moram em vias sem rampa para cadeirantes. Em 2010, eram 146,3 milhões (95,2%) residindo em faces de quadra sem esse equipamento de acessibilidade.

Entre os estados, Mato Grosso do Sul foi o que teve o maior percentual de pessoas residentes em vias com existência desta infraestrutura (41,1%), seguido do Paraná (37,3%) e Distrito Federal (30,4%). O menor percentual foi no Amazonas, com 5,6%, acompanhado de Pernambuco (6,2%) e Maranhão (6,4%).

As informações também mostram que 32,8 milhões de pessoas residem em calçadas livres de obstáculos, equivalente a 18,8% do total da pesquisa, quesito novo no levantamento.

“Cabe ressaltar que, para o Censo de 2022, a existência de calçada foi verificada se houvesse ou não pavimentação, enquanto em 2010, a contabilização ocorreu se existisse caminho calçado ou pavimentado”, disse Jaison Cervi, Gerente de Pesquisas e Classificações Territoriais do IBGE.

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