Escola cívico-militar de Sumaré está entre as que mais receberão policiais no Estado
Localizada no Parque Jatobá, E.E. Marinalva Gimenes Colossal da Cunha terá três PMs atuando como monitores, assim como escolas de cidades de grande porte como Osasco, Guarulhos e Sorocaba
A Escola Estadual Marinalva Gimenes Colossal da Cunha,
instalada na região do Parque Jatobá, em Sumaré, será uma das unidades com
maior número de policiais militares no novo Programa Escola Cívico-Militar em
todo Estado de São Paulo.
Segundo levantamento feito pelo Tribuna Liberal entre as
unidades paulistas divulgadas, a escola sumareense contará com três PMs da
reserva, se igualando a instituições de cidades como Osasco, Sorocaba,
Guarulhos, Tupã, São Carlos, Mogi das Cruzes e Carapicuíba, que também
receberão três monitores militares cada.
A informação consta em edital publicado pela Secretaria da
Educação de São Paulo no Diário Oficial do Estado, que abriu o processo de
contratação de monitores e monitores-chefes para atuar nas 100 escolas da rede
estadual que passarão a adotar o modelo cívico-militar a partir do segundo
semestre de 2025.
Na região, além de Sumaré, outras escolas estaduais também
aderiram ao programa: a Escola Estadual Yasuo Sasaki, em Hortolândia, que
contará com dois militares; e a Escola Estadual Professora Silvania Aparecida
Santos, em Nova Odessa, que também terá dois PMs.
O processo seletivo é voltado a policiais militares da
reserva, que poderão atuar como monitores por até 40 horas semanais, com
diárias no valor de R$ 301,70. Monitores-chefes poderão receber até 10% a mais,
conforme a patente. O contrato tem caráter temporário e não é contado como tempo
de serviço na ativa.
As inscrições seguem até 30 de junho e devem ser feitas pelo
site do Banco de Talentos da Seduc-SP (www.bancodetalentos.educacao.sp.gov.br).
Os interessados devem indicar as escolas de preferência e passarão por três
etapas de seleção.
A primeira é a análise de títulos, como formação em
pedagogia, psicologia e experiência com mediação de conflitos. A segunda é a
verificação da vida pregressa, feita pela Secretaria de Segurança Pública (SSP)
e a terceira trata de entrevista presencial, conduzida por uma banca das
diretorias de ensino e unidades escolares.
Os aprovados serão convocados entre 6 e 20 de agosto, após a
divulgação dos resultados em 5 de agosto. Todos os selecionados deverão
participar de um curso de capacitação de no mínimo 40 horas, com foco em
segurança escolar, psicologia, cultura de paz e ambiente escolar.
AVALIAÇÃO E PERMANÊNCIA
Os monitores e monitores-chefes serão avaliados
semestralmente por diretores, professores e alunos, a fim de acompanhar o
desempenho e a adaptação ao modelo. A permanência no programa dependerá do
resultado dessas avaliações.
Com a presença de três PMs da reserva, a escola Marinalva
Gimenes Colossal da Cunha se posiciona entre as mais reforçadas do Estado no
novo modelo cívico-militar.
ESCOLAS MUNICIPAIS DE SUMARÉ TÊM CONSULTA PÚBLICA A PARTIR
DESTA 5ª FEIRA
A Secretaria de Educação de Sumaré deu início ao processo de
consulta pública para avaliar a adesão de duas escolas ao Programa Escola
Cívico-Militar. A iniciativa visa garantir a participação da comunidade escolar
na decisão. As unidades envolvidas são a Escola Municipal Magdalena Maria
Vedovato Callegari, que terá votação nos dias 26 e 27 de junho (quinta-feira e
sexta-feira), e a Escola Municipal Eliana Minchin Vaughan, com consulta marcada
para 1º e 2 de julho.
A pasta, junto às direções escolares, promoverá reuniões e
divulgará material explicativo sobre o modelo cívico-militar para pais, alunos,
professores e funcionários. A comunidade escolar votará de forma sigilosa,
utilizando cédulas padronizadas com a pergunta: Você é a favor da adesão da
unidade escolar ao Programa Escola Cívico-Militar?”, com as opções “Sim” ou
“Não”.
A contagem dos votos será pública, realizada em data
definida por decreto, com primeira chamada às 18h e segunda às 18h30. O
resultado final será divulgado no local e posteriormente publicado no Diário
Oficial do Município e no portal da Educação.
Emplacar o projeto é uma das principais metas do primeiro
ano do governo do prefeito Henrique do Paraíso (Republicanos), defensor da
medida nas unidades.
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