Zezé Gomes adota isenção de sete impostos para alavancar número de moradia popular
Isenção proposta pelo prefeito foi aprovada e alcança série de tributos municipais; medida vale para empreendimentos do programa Minha Casa, Minha Vida, na faixa 1, e estimula mais investimento
O governo Zezé Gomes passou a estimular a construção de
moradias populares em Hortolândia. O prefeito apresentou e a Câmara Municipal aprovou,
projeto que amplia isenções tributárias destinadas aos empreendimentos do
programa “Minha Casa, Minha Vida – Faixa Urbano I”.
Com a nova redação da lei, construtoras que atuarem na produção de unidades habitacionais voltadas para famílias de baixa renda passam a ser isentas de sete impostos e taxas municipais até a entrega das moradias aos futuros moradores.
Estão contemplados: o IPTU (Imposto Predial e
Territorial Urbano), o ISSQN (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza), a
Taxa de Alvará de Construção, a Taxa de Habite-se, a Taxa de Manejo de Resíduos
Sólidos Urbanos (lixo), além de taxas administrativas diversas, como certidões,
análises técnicas e licenças. Também foi incluído o ITBI (Imposto sobre
Transmissão de Bens Imóveis) na primeira transferência do imóvel ao mutuário.
De acordo com a justificativa do Executivo, a medida corrige lacunas na legislação anterior e garante maior segurança jurídica e viabilidade econômica para os empreendimentos contratados com o Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), gerido pela Caixa Econômica Federal. A isenção vale para empreendimentos da Faixa Urbano I, que atende famílias com renda mensal de até R$ 2.640 e prioriza a população em situação de maior vulnerabilidade social.
A iniciativa tem como principal objetivo viabilizar financeiramente novos projetos habitacionais, baratear os custos de produção e, consequentemente, facilitar o acesso à casa própria para as famílias de baixa renda. A expectativa é que, com a redução da carga tributária, as construtoras possam investir em mais unidades, gerando impacto direto na diminuição do déficit habitacional do município.
Além de beneficiar diretamente os futuros moradores, a
política de incentivo fiscal fortalece a economia local, movimentando a cadeia
produtiva da construção civil, gerando empregos e estimulando o comércio de
materiais e serviços relacionados ao setor.
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