Vereadores aprovam novas regras e critérios ao Programa Bolsa Educação em Paulínia
A Câmara de Paulínia aprovou por unanimidade, na sessão desta
semana, mudanças no Programa Bolsa Educação, com novos critérios para concessão
das bolsas de estudo no município.
A proposta busca modernizar a antiga lei 3.077/2010,
ampliando o acesso ao ensino técnico e superior, com regras que os vereadores
consideraram mais claras e justas para os estudantes, permitindo maior controle
dos recursos públicos.
O novo texto estabelece os percentuais de bolsa conforme
faixas de renda e define regras de reembolso em casos de desistência. Também
amplia as contrapartidas sociais obrigatórias: os beneficiários deverão prestar
20 horas mensais de serviços comunitários e manter bom desempenho acadêmico.
A seleção passará a incluir análise socioeconômica, nota do
Enem e teste vocacional. As bolsas continuarão sendo pagas diretamente às
instituições conveniadas, que poderão estar localizadas num raio de até 70 km
de Paulínia.
O programa prevê até 500 bolsas anuais, entre integrais e parciais, e reforça a exigência de residência mínima de dez anos no município.
CONTAS DA PREVIDÊNCIA
Os vereadores aprovaram ainda o Projeto de Lei Complementar
11/2025, enviado pela prefeitura, que reorganiza o regime previdenciário
municipal e promove a segregação da massa de segurados do Pauliprev.
O texto cria dois grupos distintos para o gerenciamento de
recursos. O primeiro é formado por servidores ativos que ingressaram no serviço
público até dezembro de 2012, além dos aposentados e pensionistas que iniciaram
benefícios até dezembro de 2015. Quem se enquadra depois desses prazos, passa a
integrar outra massa.
Segundo o governo, trata-se apenas de uma mudança contábil e
orçamentária, sem afetar o regime atual de nenhum servidor, aposentado ou
pensionista. A diferença é que o primeiro grupo continuaria com novos aportes
da prefeitura, quando necessário para cobrir o déficit, enquanto o segundo
funcionaria sob o regime de capitalização – o dinheiro acumulado seria
investido, para futuramente ser utilizado.
Para o governo, essa seria uma forma de atender a legislação
federal sobre a previdência, obrigatória para municípios com déficit atuarial
(quando o dinheiro atualmente em caixa não seria suficiente se todos os
servidores decidissem se aposentar ao mesmo tempo).
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