Política
Nova legislação é de autoria da vereadora Professora Roberta Diniz (PT)

Semana de Combate à Violência contra Mulher é criada em Hortolândia

Da Redação | Tribuna Liberal

A Câmara Municipal de Hortolândia aprovou recentemente o Projeto de Lei nº 38/2024, de autoria da vereadora Professora Roberta Diniz (PT), que institui oficialmente a Semana de Combate à Violência contra a Mulher no calendário municipal. A iniciativa, agora sancionada pelo Executivo, será realizada anualmente no mês de março, em consonância com o mês internacional de luta pelos direitos das mulheres.

A nova legislação visa promover a conscientização, a prevenção e o enfrentamento à violência contra a mulher, especialmente no ambiente escolar. De acordo com a vereadora, a proposta busca reforçar o papel da educação como ferramenta transformadora para a construção de uma sociedade mais justa, igualitária e segura para meninas e mulheres.

Durante a semana, as escolas da Rede Municipal de Ensino desenvolverão atividades com foco na disseminação do conteúdo da Lei Maria da Penha; reflexão crítica entre estudantes, educadores e comunidade sobre a violência contra a mulher; integração da comunidade escolar no desenvolvimento de estratégias de enfrentamento à violência; divulgação dos mecanismos de proteção e canais de denúncia; capacitação de educadores e conscientização sobre violência nas relações afetivas: promoção da igualdade de gênero; e produção e distribuição de materiais educativos.

A vereadora ressalta que, embora já exista no município uma legislação anterior voltada à temática, ela previa ações em novembro, o que não está alinhado com o calendário atual de mobilização nacional. Além disso, a nova lei traz objetivos e ações mais específicas, promovendo uma participação ativa das escolas e da comunidade no combate à violência de gênero.

Roberta Diniz também destacou que a medida respeita a autonomia dos poderes e não interfere na estrutura dos órgãos municipais, estando em plena conformidade com os princípios constitucionais. “A cultura do respeito e da proteção às mulheres deve ser construída desde cedo, e é papel do Legislativo criar instrumentos que deem suporte a essa transformação”, concluiu a vereadora.


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