Política
Administração aponta redução de riscos e conflitos entre frequentadores de parques públicos fechados

Projeto que veta bicicletas e patinete elétrico em parques de Hortolândia é aprovado

Medida da prefeitura busca aumentar segurança e bem-estar nos espaços municipais; circulação de bicicletas e patinetes elétricos passará a ser proibida em áreas públicas fechadas sob pena de multa

Os vereadores de Hortolândia aprovaram nesta semana projeto de lei, de autoria da prefeitura, que proíbe a circulação e o uso de veículos motorizados leves em parques públicos fechados do município. A medida visa aumentar a segurança e o bem-estar dos frequentadores desses espaços de lazer.

De acordo com o texto aprovado, ficam proibidos em parques públicos fechados bicicletas motorizadas, ciclomotores, patinetes elétricos e monociclos elétricos. O descumprimento da norma acarretará em multa de 50 Unidades Fiscais do Município de Hortolândia (R$ 237,50), valor que será dobrado em caso de reincidência. A fiscalização ficará a cargo dos agentes fiscais e da Guarda Municipal.

O prefeito Zezé Gomes (Republicanos) destacou que a proposta tem como objetivo garantir a segurança, a tranquilidade e o convívio pacífico nos parques, frequentados por famílias, crianças e idosos. Ele lembrou que a circulação desses veículos em alta velocidade vem gerando riscos de acidentes e conflitos entre usuários dos espaços públicos.

O projeto também determina que o poder público instale sinalização clara e visível informando sobre a proibição, tanto nos acessos quanto no interior dos parques. A lei terá prazo de 90 dias para entrar em vigor após a publicação, permitindo tempo para que a população se adapte às novas regras.

A administração municipal ressaltou que os parques são áreas de recreação por excelência, frequentados por crianças, idosos e famílias, e que o uso de veículos motorizados leves nesses locais compromete a finalidade dos espaços.

Além da velocidade incompatível com pedestres e ciclistas convencionais, o peso e a dinâmica desses veículos elevam o risco de colisões e acidentes, segundo o Executivo. A prefeitura destaca ainda que ciclomotores e equipamentos similares possuem regulamentações específicas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran), por meio da Resolução nº 996/2023, e não se enquadram em ambientes voltados ao lazer comunitário.

A ação está em consonância com a Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), especialmente com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 11 – Cidades e Comunidades Sustentáveis, que estimula políticas voltadas à mobilidade segura e à promoção de espaços urbanos acessíveis, inclusivos e sustentáveis.

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