Prefeito Danilo conquista com o Estado soro antiescorpiônico para Hospital Municipal de Paulínia
Município passa a oferecer antídoto diretamente na rede
pública, encurtando o tempo de atendimento e reduzindo riscos à população;
antes, pacientes da cidade precisavam buscar socorro em Campinas
O Hospital Municipal de Paulínia passou oficialmente a
oferecer soro antiescorpiônico para atendimento de pacientes vítimas de picadas
do animal. A conquista, anunciada pelo prefeito Danilo Barros (PL), representa
um avanço importante para a saúde pública local, encurtando o caminho dos
atendimentos — que até então exigiam deslocamento até a Unicamp, em Campinas.
Segundo Danilo, o novo serviço foi possível após solicitação
realizada em fevereiro junto ao Governo do Estado, em conjunto com o secretário
de Saúde do município, Antônio Carlos. “Agradeço ao governador Tarcísio e à
equipe da Secretaria Estadual de Saúde por atenderem a nossa solicitação. Seguimos
em frente, sempre avançando pela nossa gente”, publicou o prefeito.
Com o medicamento disponível na cidade, pacientes terão
atendimento mais rápido e seguro. O soro antiescorpiônico reduz complicações,
dores intensas, riscos cardíacos e respiratórios, além de diminuir o tempo de
internação e os custos para o sistema público. O serviço ainda fortalece a
capacidade do Hospital Municipal para agir em emergências, agilizando
diagnósticos e permitindo o tratamento imediato, especialmente em crianças e idosos,
considerados grupos mais vulneráveis.
A presença do soro em Paulínia segue uma tendência regional
de ampliação dos pontos de atendimento. Em Americana, por exemplo, a Vigilância
Epidemiológica reforçou que o Hospital Municipal Dr. Waldemar Tebaldi possui
estoque regularizado de soros antiescorpiônicos e antiaracnídicos. Somente em
2025, até 12 de setembro, a cidade registrou 319 acidentes com animais
peçonhentos, sendo 276 envolvendo escorpiões.
O HM de Americana integra a lista de PESAs — Pontos Estratégicos
de Soro Antiveneno — definidos em reuniões da Comissão Intergestores Regional
(CIR) e divulgados pelo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE-Campinas). Na
prática, essas unidades armazenam o soro e distribuem para demais serviços
públicos e privados conforme necessidade e prescrição médica.
Os casos de acidente com escorpião são classificados em três
níveis: leves (dor intensa no local, eritema e parestesia); moderados
(sudorese, náuseas, vômitos ocasionais, taquicardia, agitação e hipertensão
leve); e graves (vômitos abundantes, sudorese profusa, prostração, bradicardia,
edema pulmonar e choque).
Diante de qualquer sintoma, médicos reforçam: a orientação é procurar imediatamente o Hospital Municipal para avaliação. O tratamento precoce é o principal fator que evita complicações fatais. Com o novo serviço, Paulínia amplia a proteção e reduz o impacto causado por acidentes com escorpiões nas cidades paulistas, reforçando sua estrutura de urgência.

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