Henrique estabelece reestruturação administrativa com 8 subprefeituras
Nova configuração busca descentralizar serviços, agilizar demandas regionais e aumentar a eficiência da gestão pública; medida faz parte de reforma e pacote de modernização da prefeitura, abrangendo secretarias e cargos
Paulo Medina | Tribuna Liberal
A Prefeitura de Sumaré regulamentou a nova Lei Municipal nº
7.456/2025, que reestrutura institucionalmente a administração direta do
município e cria oito subprefeituras para atender as diferentes regiões da
cidade. A medida acaba de ser oficializada por decreto do prefeito Henrique do
Paraíso (Republicanos) e representa uma das maiores reformulações
organizacionais da gestão municipal nos últimos anos.
A nova estrutura visa descentralizar os serviços públicos,
ampliar o alcance da gestão e aproximar o poder público da população, com foco
no atendimento regionalizado. Com a implementação das subprefeituras, cada uma
será responsável por demandas específicas de sua área, facilitando a resolução
de problemas locais e garantindo mais agilidade nas ações da prefeitura.
As novas unidades administrativas foram distribuídas da
seguinte forma: Subprefeitura I (Centro), Subprefeitura II (Nova Veneza),
Subprefeitura III (Matão), Subprefeitura IV (Área Cura I), Subprefeitura V
(Área Cura II), Subprefeitura VI (Maria Antonia), Subprefeitura VII (Picerno) e
Subprefeitura VIII (Rural). Cada subprefeito será responsável pela coordenação
dos serviços públicos na respectiva região, em articulação com as secretarias
municipais.
Além da criação das subprefeituras, o decreto detalha uma
extensa reorganização nos cargos e departamentos das diversas secretarias,
incluindo áreas como Saúde, Educação, Obras, Mobilidade Urbana e Rural,
Inclusão Social, Segurança Pública, Sustentabilidade, Tecnologia da Informação
e Cultura. O objetivo, segundo o texto do decreto, é “adequar a estrutura às
reais necessidades da cidade”, garantindo mais planejamento, controle e
eficiência.
Outro destaque é a criação da Diretoria Executiva de Gestão
das Subprefeituras, que atuará como elo entre a administração central e as
unidades regionais. Essa diretoria será responsável por coordenar, padronizar e
supervisionar as ações das subprefeituras, além de facilitar a comunicação com
o gabinete do prefeito.
REFORMA
No início de maio, Henrique do Paraíso sancionou a reforma
administrativa. A medida, segundo o governo municipal, representa um corte de
20% nos cargos comissionados, a fusão e reestruturação de secretarias, a
exigência de ensino superior para nomeações e a criação de novos setores
estratégicos, como a Secretaria da Mulher e Família e a área de Tecnologia da
Informação. A lei prevê uma economia de R$ 2 milhões por ano aos cofres
públicos, recursos que, segundo o Executivo, serão redirecionados a áreas
prioritárias como saúde, educação e infraestrutura.
Um dos eixos centrais da reforma é a profissionalização da
gestão pública. Todos os cargos de confiança passam a exigir formação superior.
“Chega de indicações apenas políticas. A cidade precisa de gestores preparados
para os desafios de uma cidade com mais de 280 mil habitantes”, declarou Henrique.
A reforma também reduz o número de secretarias de 23 para
22. A legislação altera a estrutura organizacional da prefeitura, cria 494
novos cargos comissionados distribuídos em diferentes níveis hierárquicos, com
nova configuração. A Justiça havia determinado a exoneração de 560
comissionados. São mais de 65 cargos cortados em relação à estrutura anterior.
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