Política
Prefeito rechaça retorno da Zona Azul sem apoio claro e majoritário da população

Henrique afirma que Sumaré não terá Zona Azul, mas ouvirá comerciantes

Prefeito disse que população ‘já arca com impostos demais e não deve pagar por estacionamento’; mesmo contrário ao modelo de cobrança pelo uso de vagas, Henrique está aberto ao diálogo com comerciantes e representantes da ACIAS

O prefeito de Sumaré, Henrique do Paraíso (Republicanos), afirmou nesta quinta-feira (31), que a cidade seguirá sem sistema de Zona Azul. Para ele, a população já enfrenta impostos e taxas suficientes, e “não é justo colocar mais esse peso no bolso do cidadão”. Henrique acredita que soluções para o trânsito e o estacionamento precisam existir, mas sem onerar a população.

Mesmo sendo totalmente contrário ao modelo de Zona Azul, o prefeito reforça que está ouvindo comerciantes, moradores e a ACIAS (Associação Comercial, Industrial e Agropecuária de Sumaré) para construir uma solução inteligente, justa e que atenda a todos.

O prefeito propôs para a ACIAS que sejam realizadas câmaras temáticas, promovendo o diálogo com quem vive o dia a dia do comércio e do Centro da cidade, sempre com o objetivo de garantir vagas de estacionamento organizadas, mas sem repassar altas taxas para os moradores.

“Fui eleito para defender quem mais precisa. O modelo de Zona Azul que era aplicado na cidade só serviu para tirar dinheiro de quem já sofre com tantas despesas. Aqui em Sumaré, esse modelo não tem vez. Mas eu também estou disposto a escutar os comerciantes, para que juntos possamos encontrar alternativas que funcionem — sem explorar a população”, destacou o prefeito.

Henrique do Paraíso acabou com a Zona Azul em Sumaré e disse que não aceitará que modelos como o que existia na cidade volte, “a não ser que essa seja a vontade muito clara e majoritária da população — o que, até o momento, não é o caso”.

“A Prefeitura de Sumaré segue firme com o compromisso de defender os interesses do povo, valorizar o comércio local e garantir soluções viáveis, sem taxas escondidas e sem explorar o trabalhador”, informou o município.


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