Política
Enquanto cidades vizinhas sofreram grandes estragos, Sumaré teve impacto menor

Alargamento de margens de ribeirão já previne enchentes, aponta Henrique

Prefeito de Sumaré explicou trabalho de prevenção voltado à limpeza de córregos da cidade e avaliou como positivo cenário após temporal que abalou municípios vizinhos nesta semana; região registrou 200 mm de chuva em um só dia

O prefeito de Sumaré, Henrique do Paraíso (Republicanos), destacou nesta semana o resultado das ações preventivas realizadas em ribeirões e córregos da cidade. Segundo ele, o município já colheu os primeiros frutos do trabalho de alargamento de margens, limpeza de leitos e reforço da drenagem, que evitaram graves alagamentos mesmo após o temporal que atingiu e devastou várias cidades da região.

“Essa semana evitamos o primeiro caso de alagamento em Sumaré, fruto de meses de trabalho intenso. Sabemos que não estamos imunes às forças da natureza, mas nosso planejamento e dedicação têm garantido mais tranquilidade e qualidade de vida para a população”, afirmou o prefeito.

A primavera de 2025 começou de forma abrupta na região, com 200,1 milímetros de chuva registrados em apenas 24 horas na segunda-feira (22), conforme dados do Centro Integrado de Informações Agrometeorológicas (Ciiagro). O volume de chuva sobre a região corresponde a 200 litros de água por metro quadrado em um dia. Apesar do volume elevado, Sumaré não registrou impactos mais graves.

Segundo balanço da Defesa Civil, foram nove ocorrências registradas na cidade, incluindo quedas de árvores, infiltrações, resgate de uma motocicleta arrastada pela enxurrada e a inundação de uma residência. 

Todos os casos foram atendidos rapidamente, com apoio das Regionais da Prefeitura e da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana e Rural (SMMUR), de acordo com o órgão. O diretor da Defesa Civil, Kléber Martins, destacou que o resultado é consequência direta do trabalho preventivo.

“Seguiremos firmes, com respeito ao nosso povo e compromisso com o futuro, para que cada vez menos famílias sofram com esse problema”, afirmou Henrique.

Enquanto Sumaré registrou danos pontuais, cidades vizinhas enfrentaram grandes estragos. Em Americana, um hospital psiquiátrico foi destruído, imóveis destelhados e o Circo Moscou sofreu danos estruturais. 

Em Hortolândia, o Paço Municipal foi alagado e carros chegaram a ser arrastados pela correnteza. Paulínia sofreu com queda de postes e destelhamentos. Em Monte Mor, houve mais de 20 quedas de árvores, destelhamentos e interdições em diferentes bairros. 

Em Nova Odessa, houve mais de 15 destelhamentos, incluindo danos à EMEB Padre Victor Facchin Canossiano e ao Pronto Atendimento do Alvorada, e exigiu mais de 100 intervenções da Secretaria de Meio Ambiente para remoção de galhos e árvores. O teto de uma academia, instalada às margens da Avenida Ampelio Gazzetta, caiu.


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