Polícia
Gyovanna Aline Lopes Ribeiro, de 15 anos, foi morta durante roubo de celular

Suspeito de assassinar Gyovanna Ribeiro soma 10 passagens policiais

O suspeito de assassinar Gyovanna Aline Lopes Ribeiro, de 15 anos, durante um roubo de celular no domingo (29), em Hortolândia, soma dez registros policiais, segundo a Polícia Civil. Ele possuía um mandado de prisão em aberto por tentativa de latrocínio em Campinas e foi detido após se apresentar na quarta-feira (2).

O homem, de 30 anos, foi espontaneamente ao 6º DP (Distrito Policial) de Campinas, na companhia de seu advogado, conforme informou a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP). A defesa sustenta que o indivíduo não está relacionado ao delito ocorrido em Hortolândia. Durante o interrogatório na delegacia, o suspeito se manteve em silêncio.

Desde 2011, o homem tem um histórico de dez ocorrências policiais, envolvendo delitos como roubo, posse ilegal de arma de uso restrito e tráfico de drogas. A primeira passagem aconteceu durante sua adolescência. O suspeito está sendo investigado por uma tentativa de latrocínio ocorrida em Campinas no dia 15 de junho. A Polícia Civil não divulgou mais informações sobre o caso, pois as investigações ainda estão em curso.

A 1ª Vara de Campinas expediu o mandado de prisão contra o homem, que ainda é considerado o principal suspeito pela morte de Gyovanna Aline Lopes Ribeiro, de acordo com o delegado João Jorge Ferreira da Silva, do 1º DP de Hortolândia.

O delegado revelou que a investigação identificou o suspeito com base no testemunho de uma amiga de Gyovanna, que estava presente no momento do crime, além das diligências realizadas pelas equipes. “A oitiva da garota, da sobrevivente, ela não só foi decisiva como foi determinante. Porque nós já sabíamos quem era o autor, por imagens de câmeras, por acompanhamento, pelas motos”, disse o delegado.

Imagens de câmeras de segurança mostram Gyovanna Aline Lopes Ribeiro momentos antes de ser assassinada a tiros durante um assalto. No vídeo, Gyovanna e sua amiga caminham pela rua e, momentos depois, aparece um motociclista, suposto responsável por perseguir as jovens e concluir o crime. As primeiras imagens ligadas ao caso mostraram a amiga entrando em um carro para solicitar ajuda. A investigação está sendo conduzida como latrocínio (roubo seguido de morte).

Segundo as estatísticas criminais da SSP, se o homicídio de Gyovanna for classificado como latrocínio, será o primeiro registrado na cidade desde outubro de 2023. O velório e sepultamento da adolescente ocorreram na terça-feira (1º).

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