A Polícia Civil prendeu nesta terça-feira (15) dez pessoas suspeitas de integrar uma organização criminosa responsável por práticas de extorsão em casas noturnas e boates da região do Jardim Itatinga, em Campinas. Dois adolescentes envolvidos foram apreendidos.

Segundo as investigações, o grupo movimentou mais de R$ 1,2 milhão em um ano extorquindo clientes por meio de ameaças e coerção. A ação foi feita em conjunto com o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) de Campinas. Foram alvos durante a operação pessoas de Sumaré, Hortolândia e Monte Mor. 

De acordo com as investigações, o grupo obrigava frequentadores das boates a pagar valores abusivos enquanto estavam sob o controle dos criminosos. Em um ano, a organização teria movimentado mais de R$ 1,2 milhão. 

Ao todo, a operação teve como alvo 27 suspeitos. Foram cumpridos mandados de prisão, busca e apreensão em várias cidades, como Campinas, Indaiatuba, Monte Mor, Sumaré, Hortolândia, Santos, São Vicente, Suzano, entre outras. 

Além disso, a Justiça também mandou bloquear o dinheiro de 96 pessoas apontadas como recebedoras do valor obtido de forma ilegal. Ao todo, a operação cumpriu 25 mandados de prisão temporária, dois mandados de internação provisória de adolescentes, além de 30 mandados de busca e apreensão. 

O nome da operação é Illudere, uma palavra do latim que significa enganar. Segundo a polícia, o grupo agia justamente dessa forma: iludia as vítimas antes de começar a extorsão.