Operação da Vigilância e DIG lacram fábrica clandestina de suplementos
Segundo a polícia, fábrica funcionava como centro de
distribuição clandestino de suplementos falsificados, destinados à venda em
plataformas online; representante da empresa foi conduzida à Delegacia de
Polícia para prestar esclarecimento
A Vigilância Sanitária de Americana, em conjunto com a
Delegacia de Investigações Gerais (DIG) da Polícia Civil, interditou nesta segunda-feira
(1º) uma fábrica clandestina de suplementos localizada na Rua Major Rehder, no
bairro Vila Rehder, e apreendeu cerca de 4 toneladas de materiais. A ação foi
motivada por diversas irregularidades constatadas durante vistoria técnica no
local.
Na abordagem da Vigilância, foram constatadas infrações como
estrutura física precária, com falta de higiene e condições de salubridade;
fracionamento de produtos inadequados, com falta de higiene; ausência de
padrões de qualidade e segurança dos produtos; ausência de licença sanitária;
ausência de responsável técnico; e ausência de notificação de regularidade
junto à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Além do auto de infração pela falta de licença sanitária, a
Vigilância Sanitária emitiu também auto de imposição de penalidade, com a
interdição do estabelecimento e a apreensão e inutilização de cerca de 4
toneladas de suplementos alimentares, que foram recolhidos e encaminhados ao
Aterro Sanitário.
“Nosso trabalho é zelar pela saúde da população e garantir
que os produtos consumidos tenham qualidade e segurança. Ao identificar uma
situação tão grave como essa, com risco direto ao consumidor, a interdição é
necessária para proteger a comunidade e reforçar a importância de adquirir
apenas produtos regularizados”, afirmou a coordenadora da Vigilância Sanitária,
Eliane Ferreira.
A representante da fábrica, que estava presente no momento
da diligência, foi conduzida à Delegacia de Polícia para prestar
esclarecimentos. As investigações seguem em andamento tanto na esfera
administrativa quanto na Polícia Civil.
Segundo a polícia, a fábrica funcionava como um centro de
distribuição clandestino de suplementos falsificados, destinados principalmente
à venda em plataformas online como Shopee e Mercado Livre.
No imóvel, os policiais constataram que grandes quantidades
de suplementos chegavam em sacos a granel e eram reembaladas em potes,
recebendo lacres e etiquetas falsificadas antes de serem enviadas aos
consumidores. Também foram apreendidos centenas de potes e embalagens vazias,
rótulos, uma balança de precisão e impressoras usadas para a produção das
etiquetas.
Deixe um comentário