Jovem morta em Hortolândia queria ser administradora de empresas
O velório da jovem Gyovanna Aline Lopes Ribeiro, de 15 anos, assassinada durante um roubo de celular, foi realizado na manhã desta terça-feira (1º), em Hortolândia. O sepultamento aconteceu à tarde no Cemitério Parque das Flores, em Campinas.
A jovem sonhava ser administradora de empresas. Ela foi
morta durante um assalto na noite de domingo (29), no Jardim Nova América.
Nascida e criada na cidade, ela morava com a mãe e um irmão mais velho,
estudava pela manhã, ajudava a família nos fins de semana e fazia cursos de
especialização.
As tias da adolescente, Isa Helena e Isabel, ainda muito
abaladas, pedem justiça. “A dor é imensa, nada vai trazer a nossa Gyovanna de
volta, mas queremos justiça. Não pode ficar impune”, desabafou. Familiares e
amigos prestaram as últimas homenagens à adolescente e a Polícia Civil dá
continuidade às investigações. O caso é tratado como latrocínio (roubo seguido
de morte).
Duas câmeras de segurança devem ser cruciais para o avanço
do caso. Uma delas mostra o momento em que Gyovanna e uma amiga são abordadas
por um assaltante em uma moto. As adolescentes entregaram os celulares, mas
Gyovanna, nervosa, não conseguiu lembrar a senha. O criminoso efetuou dois
disparos, um deles atingiu a jovem no abdômen.
A segunda câmera mostrou a movimentação momentos após o
assalto. A amiga de Gyovanna, desesperada, correu e entrou em um carro de um
casal desconhecido para pedir ajuda. O veículo estava parado próximo ao local e
pertencia ao dono de uma adega da região.
Gyovanna foi assassinada com tiro após errar senha de celular durante roubo
Segundo o boletim de ocorrência, o criminoso estava sozinho
em uma motocicleta, usava moletom escuro e balaclava, o que dificultou a
identificação. A Polícia Civil acredita que o autor ainda pode estar envolvido
em outros crimes.
As imagens das câmeras também mostraram o momento de
desespero logo após o crime. Pessoas tentaram ajudar a adolescente enquanto
aguardavam o socorro. Levada ao Hospital Municipal Mario Covas, Gyovanna não
resistiu aos ferimentos e morreu.
Se confirmado, esse pode ser o primeiro latrocínio do ano na
cidade, crime que não ocorre desde o final de 2023.
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