Acusado de exploração sexual em adega obtém liberdade provisória em Sumaré
A defesa do homem detido na quarta-feira (16) em uma adega
de Sumaré que supostamente funcionava com prática de exploração sexual de
menores afirmou que o cliente obteve a liberdade provisória nesta quinta-feira
(17), e que acompanha o caso.
De acordo com informações da Polícia Militar, na manhã de
quarta-feira, durante patrulhamento, a equipe recebeu uma denúncia de
exploração sexual de menor em um estabelecimento comercial no Jardim Picerno.
No local, foram localizadas quatro mulheres, sendo duas maiores de idade e duas
adolescentes.
Durante a fiscalização no estabelecimento, foram localizadas
cinco máquinas caça-níqueis próximas ao balcão. Também estavam cinco homens,
além de um funcionário que atuava como atendente no momento da chegada da
equipe policial.
Alguns dos abordados confirmaram ter conhecimento de que no
local ocorria a comercialização de entorpecentes e a prática de prostituição,
embora tenham negado envolvimento direto com os ilícitos. Uma das adolescentes
abordadas relatou espontaneamente que praticava a prostituição, cobrando
valores entre R$ 100,00 e R$ 200,00, a depender do cliente.
Um dos abordados informou ter conhecimento dos crimes
praticados no local e inclusive mencionou já ter solicitado serviços
relacionados à prostituição. O funcionário que se identificou como responsável
pelo funcionamento do bar alegou estar no local a pedido da proprietária, que
foi identificada.
Diante dos fatos, todos os envolvidos foram conduzidos ao 2º
Distrito Policial de Sumaré, onde os detidos prestaram depoimento e foram liberados.
O responsável pelo estabelecimento passou por audiência de custódia e teve a
liberdade provisória nesta quinta-feira (17).
“A defesa de J.P.C., por meio de seu advogado Welson Soares,
informa que acompanha o caso com total atenção e responsabilidade, e reitera
que todas as medidas legais cabíveis estão sendo adotadas para assegurar o
devido processo legal, o contraditório e a ampla defesa. Por sua defesa, que
desde o ocorrido se colocou imediatamente à disposição das autoridades
policiais, o acusado tem colaborado com a apuração da verdade, solicitando as
diligências necessárias à elucidação dos fatos e consequente busca pela
justiça. Esclarece, ainda, que o acusado colaborou com as autoridades e teve a
liberdade provisória concedida em audiência, reconhecendo-se, portanto, a
ausência dos requisitos que justificariam a manutenção da prisão cautelar.
Outros esclarecimentos serão prestados oportunamente, nos autos e nos momentos
adequados”, disse o advogado.
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