Árvores do OAPE são examinadas com técnica de ultrassom, em Hortolândia
Da Redação | Tribuna Liberal
A fim de evitar o corte desnecessário de espécies vegetais
ou eventuais acidentes com visitantes, por causa da queda de árvores durante
temporais e ventos fortes, a Prefeitura de Hortolândia está examinando as
espécies mais altas e antigas existentes no OAPE (Observatório Ambiental Parque
Escola), para verificar a presença de pragas como formigas e cupins. Localizado
na Rua Bolívia, 290, no Jd. Santa Clara do Lago, o espaço de lazer e
convivência e também de realização de atividades de educação ambiental é muito
visitado pela população.
Segundo o Departamento do Verde e Desenvolvimento
Sustentável, a ação foi realizada em 21 árvores do parque. A empresa é
contratada pela Demax, terceirizada parceira da prefeitura. Foram realizados na
semana passada exames de “Tomografia Sônica” e “Penetrografia” para avaliar
eventuais danos estruturais e a resistência da madeira. A previsão é que o
resultado dos laudos saia em 15 dias.
“Esse tipo de trabalho é feito como prevenção para saber
como está a saúde das árvores. A gente pega as de tamanho grande para verificar
a saúde e a idade delas. Porque, por fora, ela pode parecer bem bonita e
verdinha, mas por dentro pode estar toda ‘brocada’ com cupim ou formiga e super
fraca. Esse é um laudo de parecer técnico que fazemos nas árvores, com o nome
de Penetrografia e Tomografia, para saber como anda a saúde das árvores e
verificar se eventualmente elas podem cair. Após pronto o laudo, conferimos se
a árvore necessita de corte ou não”, afirma o diretor Antonio Marcos Silva Mendes.
Após a ação no OAPE, a prefeitura avaliará a necessidade de
fazer estes exames em árvores de outros parques municipais. A medida reflete
ainda a importância das árvores para o município. Hortolândia investe na
arborização urbana, tendo ultrapassado as 80 mil mudas de árvores plantadas nos
últimos quatro anos. Em razão disso e de outras medidas, conquistou três vezes
o título de “Cidade Árvore do Mundo”, concedido pelo Programa “Tree Cities of
the World” (“Cidades Árvores do Mundo”, em tradução livre para o português),
realizado pela Fundação “Arbor Day” (Fundação “Dia da Árvore”) e pela FAO
(Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação).
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