Sumaré promove formação continuada sobre Educação Inclusiva
A Secretaria de Educação de Sumaré, por meio do Núcleo de
Inclusão e em parceria com o Centro de Formação da Educação Municipal de Sumaré
(CEFEMS), realizou recentemente uma nova etapa da formação continuada destinada
a diretores, diretores assistentes e supervisores da Rede Municipal de Ensino.
A iniciativa, segundo a secretaria, reforça o compromisso com uma educação
pública de qualidade, equitativa e socialmente justa, com foco no
fortalecimento das práticas inclusivas e antirracistas no cotidiano escolar.
A formação abordou dois eixos centrais: Atendimento
Educacional Especializado (AEE) e o Letramento Racial. O objetivo foi oferecer
subsídios teóricos e práticos que apoiem as equipes gestoras na construção de
estratégias eficazes que garantam a todos os estudantes o direito à
aprendizagem e à participação plena na vida escolar.
“O fortalecimento das práticas inclusivas e antirracistas
parte do princípio de que a escola deve acolher e valorizar as diferenças.
Formar os gestores para esse olhar é essencial para transformar a realidade
educacional do município”, destacou o secretário de Educação, Danilo de
Azevedo.
Durante o encontro, o núcleo do AEE promoveu discussões
sobre a organização do serviço no contexto escolar, o papel das equipes
gestoras na articulação das ações inclusivas e as responsabilidades legais
referentes à inclusão dos estudantes público-alvo da Educação Especial. A
formação buscou ampliar o entendimento sobre práticas educativas que assegurem
o acesso equitativo ao currículo e promovam uma cultura escolar acolhedora e
democrática.
Já o coordenador Luis Eduardo Alvares conduziu as reflexões
sobre o Letramento Racial, trazendo à tona os aspectos históricos das
desigualdades raciais, da discriminação e do racismo estrutural que ainda
persistem na sociedade. A proposta visa apoiar os gestores na incorporação da
diversidade étnico-racial como elemento central do trabalho pedagógico,
estimulando ações educativas que celebrem a pluralidade cultural brasileira e
promovam o respeito às diferenças.
O formador André Benitez complementou a formação com a
apresentação do Programa Nacional para a Educação das Relações Étnico-Raciais e
Quilombolas (PNEERQ), que tem como base a Lei 10.639/03. A legislação tornou
obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana nas
escolas, e o programa busca implementar uma abordagem pedagógica comprometida
com o enfrentamento das desigualdades e a valorização da identidade negra na
educação básica.
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