Escola Eliana Minchin Vaughan é a 2ª a se tornar cívico-militar em Sumaré
Unidade do Jardim Nova Terra teve 67,3% dos votos da comunidade escolar favoráveis à mudança; modelo foi escolhido por meio de consulta pública; unidades vão para etapa de reformas e capacitação de professores e demais profissionais
A Escola Municipal Eliana Minchin Vaughan, localizada no
Jardim Nova Terra, região do Matão, será a segunda unidade da rede municipal de
Sumaré a adotar o modelo cívico-militar. A decisão foi anunciada nesta
segunda-feira (7) e tomada após uma consulta pública organizada pela Secretaria
Municipal de Educação, que contou com a participação de 60% dos pais,
responsáveis, professores e funcionários aptos a votar.
A votação ocorreu nos dias 1º e 2 de julho, durante o
horário regular de aulas. Dos votos registrados, 202 foram favoráveis à
implementação do modelo, enquanto 98 foram contrários, o que representa 67,3%
de aprovação entre os votantes.
A medida segue o exemplo da Escola Municipal Magdalena Maria
Vedovato Callegari, que na semana passada se tornou a primeira da rede a
aprovar a mudança para o sistema cívico-militar, proposto como alternativa para
fortalecer a disciplina e o foco nos estudos.
O prefeito Henrique do Paraíso (Republicanos) destacou a
importância da adoção do novo modelo para a melhoria da qualidade de ensino.
“Com o modelo cívico-militar, estamos investindo em disciplina, no respeito aos
pais e professores e no foco nos estudos. É um passo importante para garantir
que nossas crianças e jovens tenham melhores condições de aprendizado e
crescimento pessoal”, afirmou.
O vice-prefeito, André da Farmácia (MDB), ressaltou o
empenho da administração municipal na construção de uma educação de excelência.
“Nosso compromisso é com a educação de qualidade. Essa mudança reflete o desejo
da comunidade escolar e o nosso esforço para garantir um futuro melhor para
nossos alunos”.
O secretário municipal de Educação, Danilo de Azevedo,
enfatizou o caráter democrático do processo e adiantou os próximos passos. “A
decisão foi tomada com base na vontade da comunidade escolar, respeitando o
princípio democrático. Agora, seguimos para a etapa de reformas nas unidades e
capacitação dos professores e profissionais da educação, preparando toda a
estrutura para a implantação do novo modelo”, comentou.
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